Lagoa da CCC - Área de Proteção Ambiental

 
 Instituída pelo Decreto Municipal N° 23, de 04 de junho de1993, modificado pelo Decreto Municipal N° 13, de 03 de junho de 1994, a lagoa da CCC está localizada no município de Candeias, região metropolitana da capital Salvador, nas proximidades dos bairros de: Úrbis I, Nova Candeias, Centro, Pitanga, Nova Brasília, e Ouro Negro; tendo o seu principal acesso pela BA-523, 1 quilômetro e meio após o trevo do petróleo, chegando enfim no bairro Úrbis I, que é o principal acesso à lagoa.
 Ao centro dessa Unidade, 264,49 M² é ocupada por essa lagoa que, no passado, era denominada de "fazenda", onde nesse local corria cursos de águas de nascentes e que veio passando por diversas modificações, chegando a ser represada tornando-se assim um ambiente aquático de maior extensão atraindo uma quantidade maior da biodiversidade.   Cortada ao meio por uma espécie de ponte natural, instalou-se na lagoa um trajeto para facilitar a passagem de trens cargueiros que são administrados pela Concessionária Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), atual concessionária da linha, quando no passado, por volta dos anos de 1907, a mesma linha férrea era usada para deslocar passageiros de vários municípios da região metropolitana de Salvador até Candeias com destino a atual estação de trem que se encontra próxima ao Centro de saúde da cidade.
 Essa importante reserva abriga diversas espécies da fauna, inclusive espécies em extinção  que fazem do ambiente o seu local de refúgio sendo um importante espaço para a vida silvestre, além de uma exuberante flora representada por uma diversidade de espécies nativas, exóticas e aquáticas. Aves, mamíferos, insetos, anfíbios e repteis. 
 É de suma importância manter a preservação dos ecossistemas, podendo também  proporcionar pesquisas científicas, manejo e educação ambiental visando a conservação do meio ambiente.


 O relato descreve a história da Companhia de Carbonos Coloidais (CCC), uma antiga fábrica localizada no município que foi estabelecida em 1960. No entanto, ao longo dos 30 anos de operação, a fábrica encerrou suas atividades, deixando para trás um significativo impacto ambiental na forma de poluição. Os moradores mais próximos, como os do bairro de Nova Brasília, enfrentaram sérios problemas devido à poluição, resultando em alguns sendo forçados a vender suas casas.
Esse parecer destaca os desafios ambientais e sociais associados à presença de indústrias que podem afetar negativamente as comunidades locais. Pode ser uma oportunidade para discutir questões de sustentabilidade, responsabilidade ambiental e os esforços necessários para remediar áreas poluídas após o fechamento de instalações industriais.

 Pesca como Meio de Sustento: Apesar da poluição da água, a pesca é uma atividade comum, e os peixes capturados servem como fonte de alimento para os moradores, muitos dos quais têm baixa renda.

Desafios Socioeconômicos: A descrição das famílias de baixa renda ressalta as disparidades econômicas no município, apesar de ser uma das cidades com um dos maiores PIBs no estado baiano.

Histórico de Afogamentos: O relato sobre afogamentos nas décadas de 1980 e 1990 destaca preocupações passadas com a segurança e ressalta a mudança na percepção e uso da lagoa ao longo do tempo.

Atividades Recreativas e Desportivas: A narrativa destaca a diversidade de atividades físicas e recreativas realizadas na região, incluindo caça que é uma prática ilegal e sem fiscalização, pesca, ciclismo, motocross, montarias e eventos como corrida de cavalos aos domingos de verão.

Utilização Múltipla do Espaço: A descrição do aproveitamento do espaço por boiadeiros para criação de gado (ilegal em APA) e eventos como corridas de cavalo demonstra a versatilidade da região e como ela é utilizada para diversas finalidades.

Com isso, percebemos um retrato multifacetado da vida no município, abordando não apenas os desafios, mas também as formas criativas e diversas como os moradores utilizam e interagem com o ambiente ao seu redor.


 Uso como Trilha Ecológica: Muitos utilizam a linha férrea como trilha ecológica, apesar de não ser aconselhável devido aos riscos associados à movimentação de trens cargueiros. Essa prática oferece uma visibilidade única para as pequenas reservas de vegetação variada ao redor.

Riscos e Segurança: A movimentação de trens cargueiros adiciona um elemento de risco à prática da trilha ecológica. Destaca-se a importância de precauções de segurança e consciência dos usuários em relação aos perigos associados.

Diversidade de Atividades Recreativas: Além da trilha mencionada, há outras trilhas menos utilizadas por moradores, mas frequentadas por grupos de esportistas, incluindo ciclistas, motociclistas e trilheiros. Essas trilhas proporcionam ambientes agradáveis e verdes exuberantes, conectando diversos bairros da cidade.

Proximidade com o TECAN: A presença do Terminal de Candeias (TECAN) na usina de Biodiesel nas proximidades adiciona um elemento industrial à área, demonstrando a coexistência de atividades econômicas e recreativas na região.

Esse relato destaca a complexidade do uso humano em áreas naturais, ressaltando os benefícios estéticos e recreativos, mas também alertando para os riscos e a necessidade de considerar a segurança ao explorar tais ambientes.
 

 "Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. Art. 1º O art. 32 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998".

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou em 15 de Dezembro de 2021 um projeto de lei que determina pena de até 4 anos de prisão para quem praticar maus-tratos a animais. De acordo com a Agência Senado, os maus-tratos são abusos, mutilação ou ferimentos contra animais domésticos e silvestres. O texto (PLC 134/2018) prevê ainda que a zoofilia, a morte do animal ou a reincidência em maus-tratos serão agravantes da pena em até um terço. 

 O desmatamento, seguido de queimadas, teve um efeito devastador na região, contribuindo para a perda de habitats naturais e colocando várias espécies de fauna em risco.
 Muitas espécies de mamíferos, incluindo veado, preá, paca, tatu, guaxinim, punaré, cuíca, jaguatirica, e o gato-maracajá (considerado em extinção), foram afetadas, com algumas entrando em processo de extinção no município. A caça ilegal é mencionada como uma ameaça significativa para a fauna local, contribuindo para o declínio de várias espécies.
 Apesar dos desafios, algumas espécies demonstram resistência nas regiões afetadas, ainda sendo avistadas mesmo diante dos frequentes crimes ambientais.
 Com isso, a urgência da conservação e proteção do meio ambiente pode evitar a extinção de espécies e preservar a biodiversidade. Também destacamos a complexidade e a resistência da natureza, mesmo diante de desafios consideráveis. A conscientização sobre a importância da preservação ambiental é crucial para reverter esse quadro negativo.

 

 O município de Candeias enfrenta desafios sérios relacionados à poluição e degradação ambiental, causados ​​por atividades humanas próximas.
 Aqui destaca-se a dificuldade em proteger e lutar contra os agentes de degradação, muitas vezes devido à insensibilidade ou falta de ações efetivas.
 Mesmo com recursos naturais valiosos, como nascentes de água, manguezais e praias, algumas dessas áreas já foram ocupadas sem esforços significativos de preservação.
 A preocupação com os impactos ambientais atuais e as mudanças climáticas é destacada como uma ameaça às gerações futuras, indicando a necessidade urgente de ações para reverter o curso acelerado de degradação.
 O desmatamento é mencionado como um fator que contribui para o desequilíbrio ambiental, afetando não apenas a fauna e a flora, mas também a qualidade de vida humana.
 Obtendo uma visão crítica da situação ambiental em Candeias, destaca-se a importância crucial da conservação e da ação para proteger os recursos naturais e garantir um ambiente saudável para as gerações futuras.
 As variadas espécies de aves mais encontradas e que representam parte da fauna candeense estão presentes nesse pequeno espaço ecológico, são elas: bico-de-lacre, sanã-parda, sanã-castanha, sanã-carijó, suiriri, alma-de-gato, coruja-buraqueira, pica-pau-pequeno, marreca-ananaí, beija-flor-de-garganta-verde, beija-flor-de-garganta-azul, saracura-três-potes, frango d'água comum, frango d'água azul, choró-boi, saíra-de-bico-fino, saci-do-brejo, tiziu, garrincha, casaca-de-couro, casaca-de-couro-da-lama, anu-preto, caga-sebo, saci, aracuã-de-barriga-branca, rolinha-roxa, martim-pescador-pequeno, martim-pescador-grande, arapaçú-de-bico-branco, socozinho, fogo-apagou, savacu, tuim, corrupião, acauã, gavião-carrapateiro, canário-da-terra, rabo-mole, mergulhão-caçador, gavião-carijó, gavião-peneira, joão-de-barro, jaçanã (marrequinha), bacurau, juriti-gemedeira, sabiá-laranjeira, neinei, e além de muitas outras que foram identificadas aqui, num total de mais de 120 aves até o momento.

Periquito-rei (Eupsittula aurea)

 Dentre as muitas aves da região que estão presentes na fauna candeense, temos a casaca-de-couro (Pseudoseisura cristata), que é uma ave passeriforme da família furnariidae e muito conhecida pelo seu canto, encontrada em grande número na zona rural. É conhecido também como carrega-madeira-do-sertão, Cacuruta e Catapirra (interior do Rio Grande do Norte), carrega-madeira-grande (Bahia) e joão-de-moura (Ceará). Nas regiões do sertão e seridó da Paraíba esta espécie é também chamada de cajaca-de-couro, cajaca-vermelha e casacão. 

Saracura-três-potes (Aramides Cajaneus)

A saracura-três-potes é uma espécie de ave da família rallidae, conhecida por muitos como sericora, três-cocos, saracura-do-brejo e outros nomes populares. Dificilmente pode ser vista, porém, pode ser ouvida em regiões alagadas, brejos, beira de rios, manguezais, e outras regiões semelhantes. Seus olhos avermelhados têm visão eficaz e é uma ave muito arisca, já que para fotografá-la de perto seria uma tarefa muito difícil, mas não impossível. O canto da saracura é um canto alto e formado na maioria das vezes por um dueto, geralmente oriundo do casal. Mede de 33 a 40 cm e chega a pesar até 466 gramas. Nas imediações da BR-523, à frente do ginásio poliesportivo de Candeias, nas reservas de matas, conseguimos escutar o seu canto, geralmente no começo da manhã e nos fins de tarde. Essa localidade mencionada é um local exclusivo onde as saracuras fazem de abrigo, sendo também uma área de reprodução e abrigo, além de outros tipos de aves que se utilizam daquela flora para seus momentos de repouso, como também nas proximidades da lagoa onde a ouvimos com muita facilidade.
Além de aves e pássaros que fazem parte desse ecossistema, encontramos também alguns mamíferos como o Tatu, a raposa, o veado, sariguê, ouriço-cacheiro, tamanduá-bandeira-mirim, mico, o punaré, o gambá, além de outros.. 
Espécies de répteis como: cágado, teiú, iguana, sapos, lagartos, e pererecas; várias espécies  cobras, tais como: cascavel, jararaca, sucuri, cobra-cipó, cobra-verde, jiboia, coral, cobra-d'água-pintada, além de outras. 
Um número considerável de mamíferos foram perdendo o seu espaço ao longo dos anos por motivos de desmatamento e queimadas que ocorrem com frequência no município de Candeias, principalmente na região de Pitinga; Essa última região citada sendo a mais prejudicada por esses impactos; é quando ocorre o processo de migração, quando as espécies de animais silvestres não mais encontram vegetação para seu abrigo e sustento no local, esses acabam saindo para outras regiões, ou até mesmo para as cidades. No caso da fauna remanescente de Pitinga, muitos desses animais silvestres acabaram se refugiando na localidade conhecida como "Região" próxima ao município de São Francisco do Conde, e de lá as espécies acabam também se deslocando aqui na lagoa, onde encontram uma vegetação exuberante e protegida, apesar dos impactos existentes no local, ainda temos boa parte de sua biodiversidade preservada. 

O tatu-verdadeiro (Dasypus novemcintus)

O tatu é uma espécie de mamífero da família dasypodidae  e é um mamífero que possui uma carapaça que cobre o seu corpo que é bem parecida com um tipo de armadura e geralmente se alimentam de insetos. Tendo seu nome de origem do tupi, são selvagens que costumam habitar em regiões de cerrados e locais úmidos com matas ciliares e florestas molhadas. De acordo com o site do National Geographic, um estudo publicado pela revista  PLoS Neglected Tropical Diseases, os tatus são portadores de bactérias que causam a hanseníase pelo fato de terem sidos contaminados com a doença pelo próprio homem.



Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous)

É o canídeo mais conhecido dessa região e avançam facilmente para as cidades a procura de alimento. Galinha é um dos seus alimentos predileto. São animais vitimas de atropelamentos, já que costumam atravessar de uma via para outra e, à noite, dificultam um pouco a visão daqueles que estão ao volante; saem da mata e aparecem de repente na pista, algumas não conseguem se livrar dos automóveis, e acabam provocando acidentes.




                                                              Jaguatirica (Leopardus pardalis)

A jaguatirica pertence à família Felidae, e é mais uma dentre as espécies existentes na APA da lagoa, aqui no município de Candeias, e o animal também pode ser notado em outras localidades da cidade, a exemplo das regiões de Pitinga, Ouro Negro e Pindoba. Porte médio, com 72,6 a 100 cm de comprimento e peso entre 7 e 15,5 kg.
Animais como o veado e o mocó estão extintos da região e já se fizeram presentes nesse habitat, apesar de haver relatos de moradores locais de que ainda essas espécies são encontradas por aqui. 





No vídeo a seguir, uma mãe jaguatirica e seu filhote. Registro feito na noite do dia 27 de dezembro de 2023 às 18:17 hs. Estamos nos esforçando ao máximo para monitorar e proteger a mãe jaguatirica e sua espécie, especialmente considerando que estão em extinção. A preservação da fauna e a proteção contra caçadores são passos essenciais para garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas.



Fica proibida a perseguição, destruição, caça ou apanha de animais silvestres, sejam eles de qualquer espécie em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais. Lei federal Nº 5.197, de 3 de Janeiro de 1967.


 No ano de 2020, uma paca foi alvo de um caçador que atuava aqui na região da lagoa e, de acordo com testemunhas, o animal tentou escapar mesmo ferido, porém, morreu próximo ao distrito de Jabequara, em São Francisco do Conde. A caça no município ocorre de forma normal, sem nenhum tipo de fiscalização, sem sofrerem nenhum tipo de penalidade, e o mais agravante é que também ocorrem em áreas de proteção; tudo isso resultado da falta de interesse, corrupção, irresponsabilidade e incompetência do poder público municipal e dos órgãos ambientais.
 O caso mais recente ocorreu no dia 19 de setembro de 2023, quando um caçador apelidado de "Misso" morador do bairro Urbis I, abateu uma jaguatirica na reserva. O meliante já vinha provocando danos e desequilíbrio ao meio ambiente abatendo animais de diversas espécies e praticando a caça comercial. O caso foi levado ao MP (Ministério Público) da cidade de Candeias, e o órgão solicitou à polícia civil para investigar o suspeito.


   

 Parte da remanescente flora da sede do município de Candeias está concentrada nessa importante APA que está representada por diversas espécies da mata atlântica, plantas e árvores do cerrado, onde muitas delas são consideradas ornamentais e medicinais, além de arbustos trepadeiras, e uma variada categoria de flores, assim, podemos citar duas das espécies, sendo elas umas das mais conhecidas no município, que são:

  • Dendezeiro (Elaeis guineensis) — Espécie originária da costa ocidental da África (Golfo da Guiné), ocupa um espaço considerável nessa região, sendo uma das mais se destacada. Podendo crescer de 15 a 20 metros de altura, podendo chegar a 30 metros na mata, o dendezeiro, que é conhecido também como palmeira-de-dendê, apesar de ser uma planta exótica, essa geralmente sinaliza uma nascente de água, brejo ou regiões onde há passagens de água, pois, nessas áreas alagadas elas se tornam ainda mais exuberantes e mais vistosas. O fruto do dendezeiro serve como fonte de alimentação para animais silvestres local, tais como: tatu, a cutia, o guaxinim, o cachorro-do-mato, o gambá, o punaré; aves como: casaca-de-couro, saracura, além de outras. O dendê é  usado para a fabricação do óleo; óleo esse que está presente na composição de vários produtos. são eles: sabonete, vela, cosméticos, detergentes, batons, e além de outros que são recebem essa matéria-prima.
  • Embaúba-branca (Cecropia pachystachya— Bela, alta e robusta, seu nome vem de origem do tupi; esta árvore que cresce cerca de 8 metros de altura se faz presente de forma abundante nesse ambiente úmido, sendo uma espécie atrativa a diversas espécies de aves. Pesquisas relatam que a embaúba é bastante útil para as florestas, pois, a mesma atua na regeneração de locais desmatados, sendo uma das primeiras a brotarem em locais que sofrem processos de degradação. Não produtora de madeira, a embaúba produz frutos que espalham sementes que fazem outras novas mudas nascerem auxiliando no reflorestamento do local, sendo que esses mesmos frutos servem como alimento para diversas espécies de aves; aves essas que, ao se deslocarem em busca de alimentos, acabam defecando sementes de frutos de outras árvores que por fim, ali nascem mudas de diferentes tipos, sem contar também que, a água que é extraída da sua raiz, em fins de tarde nas noites de lua cheia, é um santo remédio utilizado por muitos brasileiros. As árvores fêmeas são as que mais produzem a água, mas, requer práticas e cuidados no momento da retirada. Na próxima imagem, uma árvore embaúba vermelha em fase de crescimento.


  • Outras espécies
     Além da embaúba e do dendezeiro, podemos mencionar uma diversidade de árvores, arbustos e plantas na flora local, sendo muitas dessas espécies ornamentais, exóticas, e medicinais, são elas: Pau-pombo, jurubeba-grande, eucalipto, jenipapeiro, cajueiro, amendoeira, goiabeira, cajazeira, ingá-branco, murici, embiriba, mimosa-pigra, pimenta-de-macaco, são-gonçalinho, mamona, tiririca, maricá, piteira, jambeiro, erva-de-touro, sucupira, trepadeira-guaranaí, canela-de-velho, cidreira, pau-de-lacre, sombreiro, aroeira, jacarandá-de-espinho, melão-de-são-caetano, leucena (espécie invasora), chocalho-de-cascavel, canudo, bilreiro, côco-babaçú, bambu, jamelão, sanhaçaíba, graviola-montana, mata-cavalo, matataúba, janaúba-verdadeira, cansanção, corda-de-viola, planta-papagaio, uva-do-cerrado, urtiga, alamanda-selvagem, erva-de-jabuti, velame, onze horas, caetê-vermelho, cambará-vermelho, cambará-branco, pau-jangada, dama-da-noite, angelonia lilás, barbasco, girassol-mexicano, mal-me-quer, e outras que estarei citando temporalmente em que essa matéria vier passando por novas atualizações. Foram quase 250 espécies da flora identificadas até o momento, além das várias espécies da fauna que ainda estão sendo monitoradas. 
  • Ingá-branco (inga laurina) — Espécie que é bastante encontrada na CCC e a árvore pode chegar a alcançar 20 metros de altura. O ingá-branco começa a florescer entre os meses de agosto até dezembro e os seus frutos, que são como uma corda de feijão que são consumidos pela fauna em geral. Várias espécies de Ingá são utilizadas pelos indígenas no tratamento de problemas de saúde. De acordo com o Canal Dr. Saúde, há vários benefícios no ingá que ajuda nos problemas de: enxaquecas, problema gastrointestinal, obesidade, reumatismo, prevenção do câncer, artrite, aumenta a imunidade, baixa os níveis de colesterol, dores no corpo, queda de cabelo, prisão de ventre, e por conter a vitaminas A e vitamina E, possui vários outros benefícios para a saúde.
  • Pau-pombo (Tapirira guianensis) - A árvore da família Anacardiaceae pode atingir até 25 metros de altura, e atrai um grande número de insetos polinizadores, a exemplo das abelhas, moribundos, moscas, e outros insetos. A sua floração começa em Junho e vai até Novembro. O pau-pombo é uma espécie considerada por biólogos e ambientalistas como uma grande "usina de néctar", sendo a taipira uma grande produtora dessa substância aquosa que favorece e ajuda abelhas no processo da polinização. Fruto muito procurado pela avifauna. madeira de baixa qualidade, porém, utilizada na fabricação de compensados, brinquedos, embalagens, caixotes, cabo de vassoura, etc...

  • Matataúba (schefflera morototoni) — Outra espécie que embeleza a paisagem nessa pequena reserva são as árvores da espécie schefflera morototoni; espécie da qual costumamos de chamar de morototó, matataúba, mandioqueira, e outros nomes populares. São árvores de porte grande e que podem chegar a 30 metros de altura com tronco de 60 a 90 centímetros; são árvores nativas da América do Sul presentes no Brasil e que contribui bastante para o paisagismo, principalmente nos momentos de entardecer em dias de melhor visibilidade do pôr do sol, que é o momento no qual conseguimos registrar cenas incríveis envolvendo essas morototonis. Alguns criadores dessas espécies afirmam que o chá da folha dessa árvore serve como um excelente analgésico, mas, antes de fazer o uso de qualquer medicamento, consulte o seu médico. 

  •  Mesmo reduzidas as ações do desmatamento e das queimadas na região da lagoa ao longo desses últimos 5 anos, essas espécies de árvores ainda continuam sendo vítimas da ação humana.
    Labutar com preservação ambiental no município vem sendo uma tarefa árdua e cheia de obstáculos, já que a inclusão do tema da sustentabilidade do meio ambiente está muito distante das pessoas, assim como a consciência ambiental que poderia ser gerada através de ações do poder público municipal.
    Na próxima imagem, ao lado esquerdo, uma espécie já próxima á sua fase adulta, acompanhada por dendezeiros e um pé de jacarandá-de-espinho.


  • Pimenta de macaco (Xylopia aromatica) — Essa espécie é bastante encontrada no meio dessa flora entre as falésias, aquelas que costumamos de chamar de "areal", e a sua proliferação tem se dado de forma abundante nos últimos 3 anos, como também nas proximidades da lagoa. 
  • A árvore é conhecida por diversos nomes populares, como: Pimenta de Macaco, Pimenta-de-negro, Pachinhos, Esfola bainha e em algumas regiões são conhecidas como Pindaíba por conta de seu formato; é de pequeno a médio porte nativa do Cerrado brasileiro, podendo chegar até 8 metros de altura. Planta muito ornamental, produz bela florada branca, que podem ser utilizadas para extração de um óleo muito aromático. Seus frutos se forem moídos, podem ser utilizados como substituto a Pimenta do Reino e atraem grande quantidade de pássaros e animais da fauna. 
     Pimenta de macaco é uma árvore brasileira nativa do cerrado e, além de seu fruto ser usado como pimenta de Reino, também possui muitas propriedades medicinais. Como exemplo, suas sementes e folhas são usadas em forma de banho para tratamento de feridas; Suas folhas também são usadas como antisséptico e no tratamento de hemorragias, úlceras e má digestão. Normalmente frutifica de dezembro a fevereiro, mas a época de frutificação pode variar de acordo com a região de cultivo. 
    Fonte: Safari Graden plantas exóticas.

  • Jurubeba (Solanum paniculatum) — Planta usada no tratamento de doenças do fígado, abscessos internos, feridas e úlceras, ajuda no emagrecimento, diminui a pressão sanguínea, trata baço inflamado, diabetes, problemas digestivos e inflamações.  A jurubeba não deve ser usada na gravidez, amamentação e por mais de 1 semana, pois pode causar intoxicação e aparecimento dos efeitos colaterais.  Fonte: tuasaude.com
  • Erva-de-touro (Tridax Procumbens) — Apesar de ser considerada uma planta invasora, é uma planta muito usada pelos indianos e africanos como para fins medicinais. É uma excelente antioxidante e inibe grande parte dos radicais livres nos testes realizados; ajuda a crescer cabelo e trata a calvice; o chá feito em dose relevante age como um excelente cicatrizante; ajuda nas inflamações e funciona como analgésico; combate a hemorragia. Mulheres grávidas e crianças devem usar com acompanhamento médico. Pessoas com pressão baixa, insuficiência cardíaca ou se os eu coração bate muito fraco também não deve usar. Pessoas com doenças autoimune não devem usar. Fonte: canal autor da própria saúde.
  • Canela-de-velho (Miconia albicans) — Usada popularmente no Brasil como protetora do fígado, depuradora do sangue, controla a glicemia, artrose, artrite, hérnia de disco, dores na coluna. Tem princípios ativos melhorando inflamações, melhora o funcionamento da insulina, e combate os radicais livres. Fonte: Canal autor da própria saúde.
  • Erva-cidreira (Lippia alba) — A lippia alba é usada para a elaboração de chá, principalmente pelos seus popularmente conhecidos efeitos calmante, analgésico e digestivo. Também é indicada como fitoterápico para ação expectorante, em casos de tosses causadas por gripes e resfriados, e utilizada para realização de compressas e banhos. Antiasmática, antidiarreica, antiespasmódica em cólicas hepáticas, sedante gastrointestinal e fortificante cerebral são algumas outras funções que possui. Fonte: Revista globo rural
  • Bilreiro (Guarea guidonia) — A casca é utilizada para fins medicinais, tendo propriedades vermífugas, febrífugas, laxantes e adstringentes, no tratamento de dores e tensão no globo ocular e conjuntivite. As cascas e raízes são usadas para provocarem vômitos, também possui ação sobre o útero e são utilizadas para estimular a menstruação. Fonte: Portal São Francisco. Antes de fazer uso de qualquer medicamento, procure seu médico.
  • Aroeira-vermelha (schinus terebinthifolius) — Conhecida também como pimenta-rosa, suas folhas e casca do troco servem para combater bactérias, infamações, reumatismos, úlceras, e ferimentos. Estudos americanos descobriram que a aroeira combate as super-bactérias, conseguindo bloquear o avanço de infecções hospitalares. Combate gastrites e úlceras gástricas. Planta de baixa toxicidade, porém pode causar processos alérgicos nas mucosas. Em doses muito elevadas pode causar leve anemia. Não deve ser usada por gestantes, nem por pessoas com sensibilidade à planta. Deve ser evitada em estados anêmicos.

  • Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) — Regular os níveis de açúcar no sangue, ajudando por isso no tratamento da diabetes; ajudar no tratamento de problemas de pele, feridas, lesões na pele e eczemas; aliviar as picadas de insetos; ajuda no tratamento da prisão de ventre. O melão-de-são-caetano também é usado no tratamento de câncer, diabetes, HIV, gastrite, obesidade, infarto, fungicida, cicatrizante, anti-inflamatório, antibiótico. Pode causar infertilidade, hipoglicemia, risco de desenvolver favismo (tipo de anemia), alterações no fígado. Gestantes e lactantes, não devem consumir a planta. Saiba mais sobre contraindicações acessando o canal do YouTube Autor da própria saúde.
  • Mal-me-quer (Sphagneticola trilobata) — Também conhecida como picão-da-praia, a planta é usada no tratamento cicatrizante, bactericida, analgésico, inseticida, fígado, estômago, diabetes, câncer, inflamações, antioxidante, toxidade, vermífugo e antifúngico.
  • Caatinga-de-bode (Ageratum conyzoides) — Antioxidante semelhante à Vitamina C. Excelente contra piolhos (tópico). Ação analgésica (dor de cabeça, cólicas e articulações) e anti-inflamatória (articulações). Protege as cartilagens  nas artrites e artrose. Protetor gástrico e do fígado. Auxilia no Alzheimer, melhorando a memória. Cicatrizante e inibe de sangramentos. Combate anemias. Combate cólicas menstruais e o excesso de fluxo. Reduz a formação de pedras nos rins. Deve ser usado com moderação. Pessoas com problemas hepáticos ou renais devem evitar. As flores apresentam compostos tóxicos para o fígado.
  • Erva-de-santa-luzia — (Euphorbia hirta) - Antibiótico para bactérias intestinais. Combate diarréias. Em doses mais altas combate febres. Importante anti-inflamatório sobre o sistema respiratório. Combate alergias e asma. Ação ansiolítica e sedativa. Protetora das cartilagens em casos de artrite e artrose. Forte diurético e protetora dos rins. Em caso de HIV reduz a replicação viral. Inibe a absorção de carboidratos, auxiliando na diabetes e no emagrecimento. Potente antiofídica. Pessoas sensíveis à planta podem ter reação alérgica. Pode causar infertilidade masculina temporária no uso prolongado.
  • Tapa-buraco (Piper Aduncum) — É considerado estimulante do baço, do fígado e da vesícula, protetor do estômago, digestivo e contra gases intestinais. Externamente é utilizado como forte adstringente e cicatrizante. 
  • Quitoco (Pluchea sagittalis) — Excelente ação anti-inflamatória tópica e no uso interno. Eficiente para inflamações uterinas. Analgésica (dores de cabeça e cólicas) e ansiolítica, facilitando o sono. Auxilia no controle das convulsões. Protetor estomacal e do fígado (fibrose hepática). Melhora a reação imunológica em infecções. Não deve ser usado na gestação ou em casos de pessoas com lesão na medula. Em caso de dúvidas consulte o seu médico. 
  • Taiuiá (Cayaponia Tayuya) —  A planta ajuda no tratamento de doenças respiratórias como asma, tosse, bronquite, coqueluche e enfisema. Isso acontece porque a ingestão da planta favorece uma respiração profunda e forte, estimula a retirada do muco e alivia crises de falta de ar. A sua raiz contém propriedades que servem como desintoxicante, analgésico, fortificante, combate a anemia, diarreia, desobstruente do fígado e do baço, alivia febres e é um laxante natural. Além disso, seu chá também é um excelente ingrediente para combater vários tipos de problemas. Ele é indicado para quem possui reumatismo, enfermidades no nervo ciático, estômago, artritismo, sífilis, leucorreia, dispepsias, escrofulose e erisipelas. As folhas da planta podem ser usadas externamente no combate a problemas dermatológicos como acnes, manchas no rosto, furúnculos e feridas.
  • Insulina vegetal (Cissus verticillata) — Frutifica e floresce de dezembro a abril. Os frutos podem ser consumidos in natura em pequenas quantidades, pois o arilo contém oxálico de cálcio que faz com que a língua fique picando. Os índios faziam uma bebida fermentada semelhante ao vinho com os frutos maduros. A planta é cultivada como medicinal e pelo seu grande potencial apícola. Ela é comumente utilizada como anti-inflamatório, antirreumático, antigripal e contra infecções respiratórias e contra febre, no entanto seu uso mais conhecido e propagado é baixando os níveis de açúcar da corrente sanguínea, em caso de diabete. Alguns experimentos demonstraram que o chá da folha seca de uva-do-mato foi eficaz na diminuição de açúcar do sangue em indivíduos sem diabetes, e nos que possuíam a doença os resultados foram surpreendentes! A glicose teve queda de 22 a 25% na corrente sanguínea. Fonte: Greenme
  • Onze horas (Turnera Subulata) — Planta que oferece diversos benefícios para a saúde. Usada no tratamento de problemas de diabetes. Combate efeitos colaterais do tratamentos contra o câncer diminuindo ânsias de vômitos e mal-estar causados pela quimioterapia. Ajuda no tratamento contra HIV reduzindo efeitos colaterais causado pelos medicamentos. Prisão de ventre, depressão, melhora o desempenho sexual, asma, bronquite, infecção urinária, além de outros benefícios que o chá das folhas oferecem. O excesso do chá pode provocar problemas no fígado, use com moderação e, antes de tudo, consulte o seu médico.


  • Sobre o impacto socioambiental que afeta o ambiente

     A principal fonte de poluição identificada é o lançamento de esgotos domésticos não tratados na lagoa, contribuindo para alterações nas características físicas, químicas e biológicas do ambiente.
     O excesso de despejos de resíduos líquidos, especialmente de esgoto doméstico não tratado, afeta negativamente a fauna aquática. O desenvolvimento excessivo de plantas aquáticas é indicativo de problemas de qualidade da água.
     Embora seja naturalmente um filtro purificador em bacias hidrográficas, essas plantas podem se proliferar em excesso devido ao acúmulo de nutrientes provenientes do esgoto doméstico não tratado. Esse crescimento excessivo interfere nas trocas gasosas e na entrada de luz, afetando a fauna aquática.
     O fenômeno de eutrofização é mencionado como uma consequência do excesso de nutrientes na água, resultando em crescimento descontrolado de plantas, depleção de oxigênio e mortandade de peixes e outras espécies.
     Especialistas apontam que a diminuição das chuvas pode agravar a situação, concentrando mais esgoto e substâncias na água, alimentando o crescimento descontrolado das plantas.
     Ações para tratar e reduzir os lançamentos de esgotos domésticos não tratados são de grande importância, preservando a qualidade da água e protegendo a vida aquática. Além disso, destaca a importância da conscientização ambiental para evitar o agravamento da situação. Baseado no depoimento dos biólogos Francisco Soares e Ribamar Rocha.
     
     O problema da poluição dos rios é abordado como uma questão generalizada no Brasil, e Candeias não é exceção. O município enfrenta desafios ambientais decorrentes da falta de sistemas adequados de coleta e tratamento de esgotos, além do impacto das atividades industriais.
     O ideal é adquirir estratégias para evitar e diminuir a poluição dos rios, incluindo a implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgotos, recuperação e revitalização dos cursos d'água, controle dos usos e ocupação do solo, e correto manejo de resíduos sólidos. A conscientização da população sobre os problemas causados pela poluição também é enfatizada.
    A falta de tratamento de esgoto em Candeias tem impactos diretos na lagoa e nos rios adjacentes, como a represa e o rio São Paulo. A vida nos manguezais, incluindo crustáceos e moluscos, é afetada, prejudicando fontes de renda locais.
    A narrativa destaca a história da represa em Pitinga, originalmente um reservatório de água da Petrobras. O rompimento da represa e o despejo contínuo de esgoto doméstico levaram a uma rápida degradação, resultando em efeitos negativos visíveis, como o excesso de plantas aquáticas.
    Conclui-se que, a poluição dos rios oferece riscos à saúde humana, destacando a importância de abordar não apenas os impactos ambientais, mas também as consequências diretas para a comunidade, e com isso apontamos para a necessidade urgente de ações para mitigar a poluição dos rios em Candeias, destacando a importância da conscientização pública e da implementação de medidas práticas para preservar os recursos naturais e proteger a saúde da população.

    Focos de incêndio


     De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil encerrou 2020 com o maior número de focos de queimadas em uma década. No ano passado, o país registrou 222.798 focos, contra 197.632 em 2019, um aumento de 12,7%. Os números só ficam atrás do recorde de 2010, quando o país registrou cerca de 319 mil focos.
     O vídeo acima mostra cenas que ocorrem de forma criminal na segunda semana do mês de Fevereiro do ano de 2021, onde diversos focos de incêndio foram registrados durando aproximadamente 15 dias sendo combatido pelo autor do Blog (Gilmar de Oliveira) sem nenhum apoio do órgão público municipal. Mesmo o mundo enfrentando momentos difíceis com a COVID-19, na época, não houve nenhum tipo de mobilização por parte da administração pública para conter os incêndios que acontecia em outros pontos da cidade, já que a fumaça compromete o pulmão dos que são afetados pela doença, além dessa reserva ficar próximo a um dos principais hospitais da cidade.
     As queimadas alteram a qualidade do ar, causam desconforto em pessoas que enfrentam problemas de respiração, afeta a fauna comprometendo a biodiversidade, causando prejuízo e mudando a qualidade da água, além de lançar gases poluentes na atmosfera, lavando em conta também as espécies de aves que colocam seus ovos no chão, a exemplo das aves: bacurau, sanã-parda, sanã-castanha, sanã-carijó, além de outras que levam o prejuízo com as queimadas. 
    O clima do município de Candeias é um clima bastante úmido, e isso propicia o fato de haver menos focos de incêndio, já que na região chove com frequência e pelo fato também do município estar próximo ao mar, e isso traz boas influências na qualidade do clima.


    Rios: São Paulo, Imbirussu, Jacarecanga, Boneçu, Petecaba, Joanes, e outros que são afluentes do Joanes acompanhados de remanescentes de mata atlântica, manguezais, restingas, cerrados; além de riachos como: Passagem e São Miguel.
    Vegetação do município: Floresta ombrófila densa. Formação pioneiras com influência marinha (restinga) arbórea, formações pioneiras com influências fluviomarinha (mangue) arbórea.
    Arborização urbana: Manguba, ficus-benjamina, amendoeira, gameleira, sombreiro, jamelão, bisnagueira (espécie invasora), tamarineiro, chapéu-de-napoleão, acácia-rubra, nim indiano. Estas são as principais e as mais encontradas em praças e ruas.
    Tipo de Clima: Úmido
    Relevo: Baixada litorânea, planícies marinhas e fluviomarinhas. Altitude: 97,0 m; latitude (Sul): 12º40'04''; longitude (Oeste): 38º33'02''. 
    Temperatura: Fica entre 22º a 32º. No verão chega a 38º e no inverno chega a 19º.
    Parte da área mencionada nessa postagem: imagem.
    Nota do autor do blog e agradecimentos: A postagem foi desenvolvida com o intuito de fazer transparecer ainda mais as belezas existentes no município de Candeias; belezas essas que vem enfrentando temporalmente o chamado "racismo ambiental", fator oriundo da população inconsciente que desconsidera o importante valor que tem a natureza promovendo uma série de degradações na flora. 
    Apesar dessa postagem ter sido elaborada no ano de 2008, um estudo mais detalhado sobre esse ecossistema iniciou-se em 8 de novembro de 2020 seguido de algumas dificuldades e desgastes, porém, feito com muito amor ao município e à natureza. O fato de eu atuar como fotógrafo colaborou bastante para catalogar cada planta, cada arbusto e cada árvore que compõe a vegetação presente.
    Diante de todo esse trabalho realizado, venho solicitar a colaboração da comunidade candeense a fazer parte dessa campanha de conscientização, não desmatando, não poluindo e não danificando as reservas remanescentes do nosso município, evitando também a extração irregular do solo. 
    O agradecimento também vai para o professor Jair Cardoso pelo apoio e pela doação de mudas frutíferas e ornamentais que foram destinados a essa reserva, foram elas: pitanga, jambo, lírio-do-brejo, boldo, moringa, além de outras. O professor que também é historiador e lançou o seu mais recente trabalho chamado "Candeias: histórias de fé e trabalho", pela editora Quarteto.
    Aos botânicos que colaboraram na identificação das mais de 250 espécies da flora existentes aqui na região da lagoa: Leonardo Jales Leitão, Nilce Bravo, André Benedito, Otávio Marques, Davi Alves, Gerdaff Lóra, Carlos Alberto Ferreira Júnior, Ali Rubio Hernández, e aos demais que ajudaram-me com todo o prazer e dedicação na busca da ID de cada planta, árvores, arbustos e trepadeiras.
    Aos amigos Leinaldo BarretoHenrique Holf, Gabriel Henrique, Matheus Eyng, e ao site wikiaves; esses são os que me ajudaram na identificação das aves da região. 
    Ao amigo Carlos taxista, morador do bairro Nova Brasília, que também já promoveu ações de sustentabilidade na lagoa com a soltura de espécies de peixes como: tambaqui, tambacu, e tilápia. As espécies foram criadas em sua própria residência e, tempos depois, foram soltas.
    Obs.: este conteúdo seguirá adiante sempre com novas atualizações para melhor destacar a fauna e a flora do município de Candeias. 

                             Marcelo é morador local e pratica a pesca na lagoa tirando daqui parte do seu sustento, afirmou.
    Atualizado em 28/12/2023

    © 2008. Gilmar de Oliveira. Todos os direitos reservados. 


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    25 comentários:

    1. Gostei muito do Blog, e interassante.

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    2. minha cidade ate que enfim apareceu ago sobre ela

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    3. Muito bom, bem explicativo, consegui todas as informações que necessitava. Obrigado.

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    4. As fotos estao otimas , e as informaçoes bem elaboradas
      valeu .

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    5. GOSTEI MUITO DO BLOG, TEM MUITAS COISAS Q NÃO SABIA A RESPEITO DA LAGOA DA CCC. MUITO IMPORTANTE.

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    6. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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    7. Definitivamente uma excelente fonte de pesquisa. Os dados estão claros e demonstram confiabilidade e as fotos são de excelente qualidade. Apesar de morar aqui ha alguns anos, devo admitir que não fazia ideia da quantidade de dados e história que essa cidade possui.
      Muito bom trabalho!!!

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      1. Vlw, Obrigado pelo comentário amigo, estou tentando melhorar mais e mais.

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    8. Gostei das informações. Gostaria de saber a origem da lago, se foi a CCC quem fez e se sim, por quê?

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      1. Safira, Boa Noite! o lago sempre existiu e, depois, veio a petroquímica CCC.

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    9. Entao a lagoa n foi criada pelo humano e sim uma beleza criada por deus? Alguem sabe me responder

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    10. Parabéns meu amigo Gilmar pelo trabalho maravilhoso com o
      Meio ambiente.

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      1. Obrigado, Marcelo! Deus abençoe a vc.

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      2. Blog bem feito,fonte de grande conhecimento e pesquisa sobre nossa região,mim orgulha muito ter algo dessa qualidade apresentando nossa fauna e flora.
        Muito obrigado Gilmar.

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      3. Vlw, amigão! Que bom que vc gostou. Logo estarei inserindo mais informações na postagem. Fico feliz ao saber que o conteúdo está sendo útil para alguém. Abraços!

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    11. Gilmar De Oliveira, esse seu trabalho é gigantesco, importantíssimo e magistral. Parabéns, meu amigo ambientalista, nós e a natureza agradecemos. Espero que a prefeitura de Candeias, através da Secretaria do Meio Ambiente, passe a te dar algum suporte para desenvolvê-lo. Fica aqui o apelo.

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      1. Obrigado, professor! Com pessoas como vc eu posso contra, com certeza! Você tem sido inspiração para mim nos trabalhos, e tem me ajudado bastante. Posso até dizer que somos parceiros nesta obra. Jair é uma figura importante na comunidade de Candeias. Vlw!

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    12. Muito bom 👏🏼👏🏼👏🏼
      Gostei do conteúdo de pesquisa sobre a lagoa da CCC

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    13. Excelente conteúdo, sobre nossa tão amada lagoa da CCC com sua Fauna e Flora, quem já pescou ou muitas vezes já foi na lagoa da CCC por certo gostará de lembrar dessa Criação de Jeová Deus

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      1. Verdade, amigo! É impossível não lembrar do criador de todas as coisas em um ambiente como esse. Muito obrigado!

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    14. Que pena .Hoje o cenário é outro a lagoa está morrendo a vegetação já cobriu boa parte da lagoa

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      1. Vdd! Já fiz a solicitação para limpar a lagoa. Vamos aguardar e pedir para que Deus toque no coração do gestor, e que ele cumpra com o dever de zelar do meio ambiente e dos recursos naturais.

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